segunda-feira, 2 de novembro de 2009

MediaOn


Aconteceu na última semana em São Paulo o 3º MediaOn, seminário internacional de jornalismo realizado pelo Terra, as palestras giraram em torno de como a web deve ser utilizada e quais são seus entraves financeiros, no último dia de palestras a pauta foi como esse uso das ferramentas 2.0 impacta tanto o profissional quanto o leitor.

Durante os quatro painéis foram discutidos temas como TV digital, viabilidade e custo de empresas para web, o importante papel do jornalismo esportivo nessa mídia e o impacto das redes sociais no cotidiano do jornalista.
Os jornalistas online são conectores de informação que devem estar o tempo todo não apenas conectados, mas atentos às redes sociais; Julio Gomes, que falou no sétimo painel "Prestamos atenção no que as pessoas acham do nosso trabalho. Isso é essencial".

O jornalista online não pode fugir da realidade do mundo e das tecnologias, pois nada está parado no mundo da web. Os comentários em blogues, os tweets, os scraps do Orkut são importantes para o trabalho jornalístico, pois servem não só como medidor do impacto da notícia como do próprio trabalho. É no que acredita o paraibano Sílvio Meira, que palestrou no sexto painel. "(O jornalista) tem que participar da construção na web", afirmou.

Os veículos precisam se adaptar às novas mídias móveis, se beneficiarem com a grande repercussão que elas têm e dentro disso evoluírem cada vez mais, a internet abriu portas para que o caminho de duas mãos fosse construído. Para Tiago Dória, o diferencial da imprensa está em se saber usar a rede a seu favor, ao invés de apenas fazer parte dela. Saber usar o Twitter, o Facebook, o Orkut, o Google e outros diversos como ferramentas que enriqueçam a matéria. "O objetivo", conclui José Toledo aludindo à ideia do Twitter, "é ter sua mensagem passada adiante"!

Atenção pessoal, vamos nos conectar e crescer com o imenso leque de oportunidades que surge a nossa frente.

Pricípio comum da comunicação


Dentro das novas tecnologias de comunicação as palavras de ordem são: colaboração, inovação e mobilidade; trata-se de um fenômeno de democracia ao acesso e publicação de informações que até hoje nenhuma mídia havia possibilitado.
Como característica comum as novas tecnologias está a interatividade, agilidade e participação coletiva, com diversas ferramentas que podem ser moldadas pelo usuário, esses meios são ágeis, movidos à mensagens instantâneas e proporcionam aos usuários uma linguagem mais objetiva e clara (como no Twitter que possuí um número limitado de caracteres em cada postagem).
As novas ferramentas nos possibilitam participar, dar opiniões, diferente de outros meios como a TV e o Rádio, são esses pontos que alteraram a comunicação tradicional e se tornaram um padrão da modernidade. Tais meios possuem comunicação bidirecional, que permite uma integração instantânea entre emissores e receptores sem intermediação, a comunicação acontece em tempo real, revolucionando assim a maneira de nos comunicarmos com o mundo.
No campo da comunicação empresarial, não é diferente, as novas mídias tem mudado a forma com que as organizações ‘falam’ com o mundo, blogs, twitter, second life e tantas outras formas de comunicação estão presentes nas organizações, porém não são todas que estão dispostas a ‘falar’, mas principalmente ‘ouvir’ abertamente o que o público pensa dela; o fato de expor as empresas e torná-las “vulnerável” aos comentários alheios não às deixa muito ‘a vontade’ com as novas mídias.
O que as empresas precisam aprender é que ao mesmo tempo em que essas ferramentas assustam, podem se tornar uma ótima aliada para reforçar sua imagem, aderindo á essas novas tecnologia as empresas abrem espaço para testar idéias e produtos, e agindo rapidamente em relação á dicas e críticas, podem evitar crises.
A mídia produzida pelo consumidor acaba gerando credibilidade, uma vez que não é filtrada por empresas privadas. A platéia esta tomando o palco! As novas tecnologias estão a favor do consumidor, garantindo um poder antes restrito.
Para as empresas adaptar-se a esse ‘admirável mundo novo’ é colocar em prática a verdadeira transparência e passar verdadeiramente a ‘ouvir’ consumidores e seus diversos públicos.